Vivemos tempos intensos... tempos de euforia... de novas, duplas, simuladas, biossintetizadas vidas... vivemos uma explosão da comunicação... vivemos a era e a cratera das mensagens... o espetáculo do espetáculo... do entretenimento como linguagem... das gramáticas multisensoriais... vivemos a morte calculada nos games... lutamos com monstros, salvamos princesas, tomamos drogas digitais e compramos pênis com linden dollars... ouvimos música com a bunda... fazemos o nosso filme sem idéia na cabeça e com muitas câmeras nas mãos... sampleamos os sons do timus dos nossos ouvidos escabaçados por som e fúria, e scanneamos as moscas volantes que os nossos olhos enxergam permanentemente, vindas do fundo cintilante das telas opacas e líquidas que nunca mais desligaremos... buscamos o lixo digital como o novo playground... inaugurando uma nova ética que tem como princípio não fechar os olhos para os próprios dejetos. ao contrário, lidamos com o lixo, felizes como pinto... com alguma responsabilidade e muita energia... em uma nova estética que não olha nem para cima nem para baixo... tudo é superfície... refundamos a aldeia como uma all teia... global... o globo se implodiu antes de explodir com o seu próprio aquecimento... é hora de lidar com todas as extensões de nós mesmos, inclusive aquelas que nos estendem na forma de dejetos... porque excrementos também identificam a espécie... é chegada a hora de varrer o lixo que empurramos para debaixo do tapete da web... gerar, a partir dele, novos neuro-bio-combustíveis... modernizando os sentidos continuamente... tornando-os, finalmente, contemporâneos de si mesmos... Digital Trash Culture.

ElectroWoodPecker

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Um lindo sonho infantil, ao som de GG ALLIN, só pode!


A Barbie é um ícone para muitas menininhas e meninonas...esses dias fiquei me lembrando de todas as apropriações que elas ganham e o que elas se tornam...ahm... as Anti-Barbies ou simplesmente monstrinhos....hum...e nesses momentos de reflexões super profundas( : ) ) eu fui procurar se achava algo na net sobre isso.

E não é que eu achei!?

Debora Colotti, uma artista que subverte a bonequinha, deixando ela bem monstrinho, para pensar o corpo e as questões existencias do universo feminino.

O mais legal é que eu descobri que todo ano acontece um evento dedicado a essas transformações nas Barbies.... muito louco!
E o que o GG Allin tem a ver? ahh, so achei que ele seria uma otima trilha sonora...alias...esse livro aqui também me parece bem no clima: Drugs are Nice
AH! Não posso esquecer disso: =)
beijos e vômitos!

Um comentário:

ElectroWoodPecker disse...

That´s really cool, baby...
kss