Vivemos tempos intensos... tempos de euforia... de novas, duplas, simuladas, biossintetizadas vidas... vivemos uma explosão da comunicação... vivemos a era e a cratera das mensagens... o espetáculo do espetáculo... do entretenimento como linguagem... das gramáticas multisensoriais... vivemos a morte calculada nos games... lutamos com monstros, salvamos princesas, tomamos drogas digitais e compramos pênis com linden dollars... ouvimos música com a bunda... fazemos o nosso filme sem idéia na cabeça e com muitas câmeras nas mãos... sampleamos os sons do timus dos nossos ouvidos escabaçados por som e fúria, e scanneamos as moscas volantes que os nossos olhos enxergam permanentemente, vindas do fundo cintilante das telas opacas e líquidas que nunca mais desligaremos... buscamos o lixo digital como o novo playground... inaugurando uma nova ética que tem como princípio não fechar os olhos para os próprios dejetos. ao contrário, lidamos com o lixo, felizes como pinto... com alguma responsabilidade e muita energia... em uma nova estética que não olha nem para cima nem para baixo... tudo é superfície... refundamos a aldeia como uma all teia... global... o globo se implodiu antes de explodir com o seu próprio aquecimento... é hora de lidar com todas as extensões de nós mesmos, inclusive aquelas que nos estendem na forma de dejetos... porque excrementos também identificam a espécie... é chegada a hora de varrer o lixo que empurramos para debaixo do tapete da web... gerar, a partir dele, novos neuro-bio-combustíveis... modernizando os sentidos continuamente... tornando-os, finalmente, contemporâneos de si mesmos... Digital Trash Culture.

ElectroWoodPecker

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Propaganda utilizando das tecnovisões

Vi essa propaganda e me lembrei do post, de ElectroWoodPecker, aqui sobre as tecnovisões.
"...experiências imagéticas que o corpo in natura não poderia captar. Dependem da tecnologias visuais para se apresentarem como fenômenos exuberantes."


terça-feira, 28 de agosto de 2007

Genghis Blues

Spinal Tap

Lemon Jelly 64/95

DIG

Holy Mountain

Cinema+ rock´n´roll+copacabana

Um festivalzinho no SESC Copacabana de cinema rock´n´roll, uma produção da Totem, aquela marca super carioca que aproveitou o tema da sua coleção de verão 2008 pra fazer uma sessão pipoca regada de distoções e experimentalismo.
Para ilustrar o nosso universo aqui, eu destaquei alguns filmes que acho válido:
The Holy Mountain
Genghis Blues
Lemon Jelly 64/95
Spinal Tap
DIG

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Aguardem Agnose Latina TV

Um projeto de WeblogTV, usando cameras leves, mídia digital e mentes insanas!

Um gde abraço

Nada se cria...informação é tudo.

Duraante uma oficina do festival DançaemFoco,que está rolando pelo Rio de Janeiro e vale a pena dar uma conferida,ouvi exatamente essa frase aqui debaixo e que é título do post.
Norman Mclaren,esse canadense sensacional da animação experimental não usava jumpcut nem adobe premiere.
A criação vai muito mais pelo caminho do desbodramento...difícil dizer o que ainda não foi feito.
http://www.dancaemfoco.com.br

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Maravilhas das Tecnologias Opticas

Vejam este filme... agora, no vídeo abaixo, a aplicação da mesma técnica, 60 anos depois... nada se cria... informação é tudo...

Humanização das Tecnologias?

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Graffiti Digital

Utilizando câmeras fotográficas ajustadas para uma exposição prolongada, os artistas do Lichtfaktor formam o grupo que melhor explora e divulga a prática do graffiti digital pela Internet. Ao invés de pincéis, os artistas usam lanternas de diversas cores e formatos para compor seus "quadros", que posteriormente podem ser animados. Pegando carona nos belíssimos (e baratos) efeitos dessa técnica, a Sprint acaba de colocar no ar sua nova campanha institucional, que pode ser conferida no site (aqui) e nos vídeos abaixo.


quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Viva o Low profile! We are trashy

Durante a maratona FILE SP2007, achei algo que poderia nos servir aqui: File antes do FILE, palestra de Ana Paula Felicissimo.
A File era uma revista de Toronto dos anos 60/70, criada para fazer uma ironia com a LIFE, o próprio nome é composto pelo mesmo anagrama.Partindo do mesmo princípio da arte de postal, ela circulava como um banco de imagens e portal de contatos underground (sempre crescente e acumulativo) , onde as pessoas incluiam seus nomes, faziam cópias e uma distribução colaborativa pelo mundo todo, formando uma grande teia.
Além da revista, existiam manifestos, como o Manifesto da Rede, e o questionamento do glamour do mundo artístico e dos próprios meios de comunicação.Era exatamente o tal do high profile que eles almejavam/debochavam em suas publicações.
A revista tem um fim trágico(?)...É incorporada, após sua compra, no grande circuito e vira uma peça fetiche no mercado canadense.
AH!!!E andando pela net, ainda me deparei com um terceiro FILE...bem legal também!!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Click e Veja!

Ócio criativo

Da série "é velho mas é bom".

Só para lembrar a força dos virais resolvi colocar esses aqui, que foram feitos com muita rapidez, pois a moçada, como sempre, tinha muitas coisas para fazer.

O primeiro foi tão bom que a Axe se apropriou e criou uma campanha que chegou a ser premiada com bronze no Cannes 2006.









Ping Cup
Colocado por sebest

Lançamento de livro de Ray Kurzweil no Second Life com a presença do autor

para quem tem avatar no second life
tá ai um evento interessante:

domingo, 12 de agosto de 2007

Palavras de Peter Greenaway qto ao futuro do cinema


De um post de lista de roteiristas, radical....
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Peter Greenaway: "O cinema como meio de comunicação de idéias está morto"

Guilherme Kolling

O primeiro questionamento da coletiva de imprensa da terça-feira, 10 de julho, foi direto ao ponto da palestra de Peter Greenaway no Fronteiras do Pensamento: Por que "o cinema está morto"? Ele devolveu a pergunta à repórter: "Quantas vezes por semana você vai ao cinema?" - Duas. "E quantas ia dez anos atrás?" Cinco vezes. "Você mesma respondeu. O cinema está em fase de declínio".

Depois completou: "É como se fosse um dinossauro, que tem um cérebro pequeno e uma cauda longa. A morte cerebral ocorre num período curto, mas demora até que a mensagem chegue na cauda, por isso ele demora a morrer. É isso, o cinema é um dinossauro com uma cauda longa: resta saber quando ela vai parar de se debater".

Greenaway fez uma breve retrospectiva desse fenômeno, observando que entre 1940 e 1960 assistir a filmes era um entretenimento do proletariado, muito barato de ser consumido. "Mas no século XXI podemos fazer uma lista de alternativas de entretenimento mais baratas e muito mais interessantes e divertidas do que o cinema".

A queda de audiência é um fenômeno que já tem mais de quarenta anos. O ponto alto de Hollywood foi em setembro de 1963. "Desde então o público vem caindo. Os números de 2006 mostram que 75% das pessoas assistem aos filmes longa-metragem na TV, 20% em vídeo ou DVD, e só 5% assistem aos filmes nesses lugares estranhos chamados cinema".

O cineasta também coloca a data de 31 de setembro de 1983 como um marco, quando o controle remoto foi introduzido nas salas de estar. "Foi um divisor de águas. É a inserção da interatividade, do poder de escolha. Se essa nova realidade fosse enfrentada naquela época, talvez agora tivéssemos alguma coisa nova. Mas desde então, nada de significativo aconteceu".

O autor britânico expôs que o cinema não pode ser interativo nem multimídia, dois fatores fundamentais para seu desaparecimento. Essas características são pré-requisito básico para atender à geração do futuro, um público na faixa etária de 13 a 30 anos, que é o alvo de Hollywood. Greenaway chamou-a de laptop generation. "São pessoas familiarizadas com tecnologia digital. Não dá para mantê-los aprisionados por duas horas. Só um grupo de pessoas do mundo clássico, nostálgico, saudosista é capaz de ficar todo esse tempo numa sala escura, sem se mexer. Esse mundo acabou. É surpreendente que ainda tenha gente que gosta de ir ao cinema ou de vinil, de ouvir disco com aquele barulho da agulha, ao invés do CD. Essas pessoas devem até ser engraçadas, mas não podem ser levadas a sério".

O cinema precisa ser reinventado

Peter Greenaway disse que a morte do cinema ocorre por uma série de questões sociais, políticas e econômicas. "Mas eu, enquanto cineasta, prefiro falar das razões estéticas. O cinema como meio de comunicação de idéias está morto. A produção contemporânea é entediante. Em 10 minutos de filme já se sabe o que vai acontecer, como vai acontecer e de que forma vai terminar. A psiquê humana precisa de novidades. O cinema precisa desesperadamente ser reinventado, assim como qualquer mídia tem que se reinventar", propõe.

Já na coletiva de imprensa, o autor britânico lançou a tese que desenvolveria na conferência, de que a mudança deve ser radical, colocando os modelos e paradigmas do passado de lado para se utilizar do experimentalismo e produzir algo novo. "Em 112 anos - se considerarmos a data de 1895 como a do surgimento do cinema - esgotaram-se todas as possibilidades. Depois dos anos 70, não houve novidades. Apenas pastiche, filmes requentados. Eu me sinto pessimista sobre o cinema. Mas sou muito otimista sobre o que virá a seguir, depois dessa crise, com o uso dessas novas tecnologias que estão a nossa disposição. Esses 112 anos foram apenas o prólogo do cinema", concluiu.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Dica de artigo sobre a cena japanoise


Aproveitando a semana Karkowski e o assunto cultura noise,
recomendo a leitura do artigo From subculture to cybersubculture?
The Japanese
noise alliance and the Internet
de Costa Caspary & Wolfram Manzenreiter,
In: GOTTLIEB, Nanette e McLELLAND, Mark (ed).
Japanese Cybercultures.

NY: Routledge, 2003. (pp.61-74)

O artigo faz uma boa análise etnográfica sobre
os usos comunicacionais da Internet pelos participantes
da cena noise japonesa, levantando questões
sobre hierarquias, autenticidade e laços sociais.
Aliás, o livro todo é extremamente interessante.
Confiram :)

Debates OnLine


Fala rapaziada acredito que tenha interesse aqui neste forum tudo q use o computador em nossa busca por mudanças. Meu filme ALGOLAGNIA sobre sadomasoquismo tem tido uma repercussãozinha e tem rolado uns debates sobre ele no orkut na comunidade DESEJO SECRETO. Sugiro a criação de uma comunidade lá dentro pra gente debater e se forçar a escrever tbem, imagens e textos são bem legais, mas ta faltando uma troca mais efetiva neste fórum. O que vcs me dizem? Ah sim, o link dentro do orkut é esse:

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=7964648&tid=2547284477664525936&start=1

Em breve devo entrar em outra roda de discussão sobre o mesmo filme em outra comunidade SM lá dentro.

C Ya!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Semana Karkowski

Um texto um pouco antigo,1992,mas é interessante para compreendê-lo.
E aqui rola uma entrevista de 2000.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Karkovski na ESPM

A ESPM, através da Pós graduação, do NE2 - Núcleo de Estudos do Entretenimento e do PanMediaLab, traz ao Rio de Janeiro o músico Zbigniev Karkowski. Quando um conjunto de artistas com formação erudita em música é confundido pelo senso comum com jovens — muitas vezes sem formação musical alguma — a partir dos produtos sonoros que elaboram, há alguma transformação importante nos modos de escuta nas culturas urbanas hodiernas, digna de observação e de investigação.O que parece estar em marcha junto e, talvez, por causa do incremento tecnológico das mídias digitais e de toda uma cultura do entretenimento — que ganha expressões únicas nos nossos dias com os games e com diversos gêneros de música eletrônica — é a transformação das formas de escuta, ou das audibilidades, inaugurando novos códigos acústicos e novos mapas auditivos. É a forte vinculação do trabalho de Karkowski com a cultura experimental do ruído, ou noise, como é conhecida esta arte sonora, que torna o seu trabalho instigante para os estudiosos da cultura contemporânea. Entender como as dinâmicas da comunicação são afetadas a partir da emergência de novos processos de escuta passa a ser um dos muitos desafios que deverá enfrentar todo aquele que se propõe a estar antenado com o seu próprio tempo. Karkowski nos seduz a explorar a caótica cultura digital inspirados por expressões ruidosamente instigantes. Zbigniew Karkowski nasceu em 1958 em Cracóvia, Polônia. Estudou composição no State College of Music em Gotemburgo, Suécia, estética da música moderna no Departamento de Musicologia da Universidade de Gotenburgo e música computacional na Chalmers University of Technology.Depois de completar seus estudos na Suécia, estudou sonologia por um ano no Royal Conservatory of Music em Den Haag, Holanda. Durante este período, também participou de mastercourses de composição organizados pelo Centre Acanthes em Avignon e Aix-en-Provence, França, estudando com Iannis Xenakis, Olivier Messiaen, Pierre Boulez e Georges Aperghis, além de outros.Trabalha ativamente como compositor de música acústica e eletroacústica. Escreveu peças para grande orquestra (encomendadas e executadas pela Gothenburg Symphony Orchestra), além de uma ópera e diversas peças de música de câmara executadas por conjuntos na Suécia, Polônia, e Alemanha. É membro fundador do trio de performance eletroacústica interativa "Sensorband". Nos últimos oito anos, Zbigniew vive e trabalha em Tóquio, Japão, e é um elemento ativo no cenário local de música de ruído (noise). O evento consistirá de uma comunicação de aproximadamente 20 minutos do Professor Vinícius Andrade Pereira, de uma breve introdução ao trabalho de Karkowski(20 min.), feita pelo Mestre em Música pela Uni-Rio, Jean-Pierre Carron, e de uma breve conferência dada por Karkowsi, seguida de uma apresentação da sua obra sonora. Entrada Franca.Coordenação: Prof. Vinicius Andrade PereiraQuando – Segunda-feira; DIA 13/08, AS 19:00HS. AUDITÓRIO DAESPM: Rua do Rosário, 90, 11 andar.(Esquina com Rua da Quitanda, no Centro)

O artista ainda se apresentará no sábado, por volta das 18:00hs, no Plano B, na Lapa. Rua Francisco Muratori, 2a.

sábado, 4 de agosto de 2007

Star Wars Cantina Cartoon

Baseado no desenho animado Dr. Katz, dos anos 90.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Reportagem com Celular



Udei uma camerazinha de cartão como parte do meu proximo trabalho de documentario, quero misturar no mesmo filme diversos codecs de imagem e som e finalizar em MiniDV. Blow Up de Pixel! Hehehehehe.... vamos ver no que dá....

Nova geração de internautas diz adeus a e-mail e televisão - 3/8/2007 09:45:00 - Fonte: IDG Now!

Nova geração de internautas diz adeus a e-mail e televisão

Eles preferem o computador à TV, carregam celular no bolso e já decretaram a aposentadoria do e-mail e do telefone - gostam mesmo é de conversas instantâneas e interativas, seja pelos mensageiros eletrônicos, pelos torpedos SMS ou pelas redes sociais. Esse é o perfil da novíssima geração de internautas, as crianças que já nasceram e cresceram conectadas. "Trata-se de uma geração que tem paciência limitada, que é multitarefa, que é instantânea e espera que tudo seja interativo. Toda marca deverá ser capaz de responder a esse ambiente", afirma o guru de branding e autor do best-seller BrandChild, Martin Lindstrom - um dos destaques internacionais do Digital Age 2.0, evento organizado pelo IDG Brasil, pelo IDG Now! e pela JumpEducation, que acontece de 09 a 10 de agosto, em São Paulo. Com o "boom" dos últimos anos, as vendas de PCs devem encostar nas de TVs já em 2007 e sinalizam que o computador pode se tornar o meio de comunicação de massa mais consumido do país até o final desta década. A Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) estima em 11,7 milhões o número de televisores que serão vendidos neste ano. Se confirmado, seria o terceiro ano consecutivo de resultados recordes para esse segmento e representaria um crescimento de 11% em relação aos 10,5 milhões de aparelhos vendidos em 2006. Já o total de computadores comercializados neste ano pode chegar a até 11 milhões, segundo estimativas preliminares da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). Dados de uma pesquisa feita pela Millward Brown - que forneceu as informações para o livro de Lindstrom - em junho deste ano, no Brasil, mostram que 67% dos jovens de 8 a 12 anos já preferem surfar na web a assistir a TV, que 26% deles já têm seu próprio computador e 48% têm seu próprio telefone celular - sendo que para um terço deles trata-se do segundo aparelho. Entre os representantes desta geração, um terço prefere fazer amigos na web que na vida real e 26% têm duas ou mais identidades na internet. "A intimidade deles com o computador é muito maior que com o telefone, por exemplo", aponta Valkiria Garre, presidente da Millward Brown no Brasil. Segundo o Ibope/NetRatings, em junho deste ano mais de 3,4 milhões de brasileiros com idade entre 2 e 14 anos acessaram a web de suas casas, representando 19% de toda a população residencial online. Suas atividades preferidas incluem mensagem instantânea (81,6% utilizam pelo menos algum software deste tipo), busca por imagens (80,7%), buscas em geral (67,4%), redes sociais (67,2%), Wikipedia (28%), jogos (22,8%) e música (22,5%). Os jovens internautas brasileiros - ao menos aqueles que dispõem de computador - estão entre os mais conectados do mundo. As crianças brasileiras de 2 a 11 anos de idade passaram uma média de 17 horas e 17 minutos por mês navegando na internet em 2007 - quase 5 horas a mais que os norte-americanos da mesma idade e bem à frente de britânicos, alemães, espanhóis, franceses, italianos e australianos, segundo dados do Ibope. A diferença é ainda maior na faixa dos 12 aos 17 anos. Enquanto os brasileiros passam mais de 40 horas na web por mês (equiparando-se apenas aos franceses), os norte-americanos, por exemplo, gastam 32 horas e 51 minutos com a mesma atividade.