Vivemos tempos intensos... tempos de euforia... de novas, duplas, simuladas, biossintetizadas vidas... vivemos uma explosão da comunicação... vivemos a era e a cratera das mensagens... o espetáculo do espetáculo... do entretenimento como linguagem... das gramáticas multisensoriais... vivemos a morte calculada nos games... lutamos com monstros, salvamos princesas, tomamos drogas digitais e compramos pênis com linden dollars... ouvimos música com a bunda... fazemos o nosso filme sem idéia na cabeça e com muitas câmeras nas mãos... sampleamos os sons do timus dos nossos ouvidos escabaçados por som e fúria, e scanneamos as moscas volantes que os nossos olhos enxergam permanentemente, vindas do fundo cintilante das telas opacas e líquidas que nunca mais desligaremos... buscamos o lixo digital como o novo playground... inaugurando uma nova ética que tem como princípio não fechar os olhos para os próprios dejetos. ao contrário, lidamos com o lixo, felizes como pinto... com alguma responsabilidade e muita energia... em uma nova estética que não olha nem para cima nem para baixo... tudo é superfície... refundamos a aldeia como uma all teia... global... o globo se implodiu antes de explodir com o seu próprio aquecimento... é hora de lidar com todas as extensões de nós mesmos, inclusive aquelas que nos estendem na forma de dejetos... porque excrementos também identificam a espécie... é chegada a hora de varrer o lixo que empurramos para debaixo do tapete da web... gerar, a partir dele, novos neuro-bio-combustíveis... modernizando os sentidos continuamente... tornando-os, finalmente, contemporâneos de si mesmos... Digital Trash Culture.

ElectroWoodPecker

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Encontrar o gorila é bem mais legal!




É mais ou menos nesse clima que fico vagando pelo youtube...procurando a "porta" que vai sair aquele gorilão, um anão vestido de Mara Maravilha ou um mega cacho de bananas e me divertir muito! E não estou dizendo que essas produções sejam interessantes somente por serem engraçadas, toscas... É legal encontrar formatos ousados, amadores, experimentais que estejam propondo novas maneiras de pensar/experienciar a informação, a cultura, e os próprios formatos das midias.


E num desses caminhos, que perpassaram a interface do computador, conheci uma figura (performer) chamada GIOVANA GOLD, que agora está aqui no youtube, com propostas que são super afins da minha filosofia ode ao gorilão da porta numero três!!!!!!!!!!!!!!


AH! Atenção ao vídeo numero dois, feito com celular!

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