Vivemos tempos intensos... tempos de euforia... de novas, duplas, simuladas, biossintetizadas vidas... vivemos uma explosão da comunicação... vivemos a era e a cratera das mensagens... o espetáculo do espetáculo... do entretenimento como linguagem... das gramáticas multisensoriais... vivemos a morte calculada nos games... lutamos com monstros, salvamos princesas, tomamos drogas digitais e compramos pênis com linden dollars... ouvimos música com a bunda... fazemos o nosso filme sem idéia na cabeça e com muitas câmeras nas mãos... sampleamos os sons do timus dos nossos ouvidos escabaçados por som e fúria, e scanneamos as moscas volantes que os nossos olhos enxergam permanentemente, vindas do fundo cintilante das telas opacas e líquidas que nunca mais desligaremos... buscamos o lixo digital como o novo playground... inaugurando uma nova ética que tem como princípio não fechar os olhos para os próprios dejetos. ao contrário, lidamos com o lixo, felizes como pinto... com alguma responsabilidade e muita energia... em uma nova estética que não olha nem para cima nem para baixo... tudo é superfície... refundamos a aldeia como uma all teia... global... o globo se implodiu antes de explodir com o seu próprio aquecimento... é hora de lidar com todas as extensões de nós mesmos, inclusive aquelas que nos estendem na forma de dejetos... porque excrementos também identificam a espécie... é chegada a hora de varrer o lixo que empurramos para debaixo do tapete da web... gerar, a partir dele, novos neuro-bio-combustíveis... modernizando os sentidos continuamente... tornando-os, finalmente, contemporâneos de si mesmos... Digital Trash Culture.

ElectroWoodPecker

terça-feira, 26 de junho de 2007

Podcast do filme The Gene Generation

"A morte é apenas um upgrade"


O filme The Gene Generation do diretor Pearry Reginald Theo
está em fase de pós-produção e deve ser lançado em breve.
A narrativa se passa em um futuro próximo e é sobre hackers de DNA
com inspirações em Blade Runner, Dark City e The Crow.
Bai Ling e Faye Dunaway estrelam a película.
A trilha sonora é do fodástico projeto noruguês radicado
nos EUA de electro-industrial Combichrist.
Tem tudo pra virar um trashcult pós-cyberpunk
com muitas lutas marciais, visual fetichista, atmosfera sombria, etc
Confiram o myspace do filme
e assistam o podcast #1
com o diretor e com Andy La Plegua (vocalista e letrista)

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi, achei teu blog pelo google tá bem interessante gostei desse post. Quando der dá uma passada pelo meu blog, é sobre camisetas personalizadas, mostra passo a passo como criar uma camiseta personalizada bem maneira. Até mais.

Ela disse...

gente...isso tá pior que aquelas tais fotos da festa,que ficaram super legais...nossa...

Anônimo disse...

Obrigado por Blog intiresny