Vivemos tempos intensos... tempos de euforia... de novas, duplas, simuladas, biossintetizadas vidas... vivemos uma explosão da comunicação... vivemos a era e a cratera das mensagens... o espetáculo do espetáculo... do entretenimento como linguagem... das gramáticas multisensoriais... vivemos a morte calculada nos games... lutamos com monstros, salvamos princesas, tomamos drogas digitais e compramos pênis com linden dollars... ouvimos música com a bunda... fazemos o nosso filme sem idéia na cabeça e com muitas câmeras nas mãos... sampleamos os sons do timus dos nossos ouvidos escabaçados por som e fúria, e scanneamos as moscas volantes que os nossos olhos enxergam permanentemente, vindas do fundo cintilante das telas opacas e líquidas que nunca mais desligaremos... buscamos o lixo digital como o novo playground... inaugurando uma nova ética que tem como princípio não fechar os olhos para os próprios dejetos. ao contrário, lidamos com o lixo, felizes como pinto... com alguma responsabilidade e muita energia... em uma nova estética que não olha nem para cima nem para baixo... tudo é superfície... refundamos a aldeia como uma all teia... global... o globo se implodiu antes de explodir com o seu próprio aquecimento... é hora de lidar com todas as extensões de nós mesmos, inclusive aquelas que nos estendem na forma de dejetos... porque excrementos também identificam a espécie... é chegada a hora de varrer o lixo que empurramos para debaixo do tapete da web... gerar, a partir dele, novos neuro-bio-combustíveis... modernizando os sentidos continuamente... tornando-os, finalmente, contemporâneos de si mesmos... Digital Trash Culture.

ElectroWoodPecker

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Ballado Produções é tudo de bao!

Iniciada por volta de 1996, a produtora carioca ainda sem nome e sem o "que" de seriedade e principalmente de técnica que possui hoje em dia. O cinema era apenas uma curiosidade de fim se semana e todas as obras eram produzidas em um único dia, ocupando no máximo uma fita de 20 min de formato VHS. Chegando ao cúmulo de a fita acabar e no final de semana seguinte o roteiro ser re-filmado por isso.

Os roteiros era idealizados na hora e toda edição era feita na câmera. Incrivelmente tudo (ou quase tudo) conseguia ser bastante original e para a experiência na época foi algo que nos deixou bastante contentes. Principalmente pela aceitação de nossos colegas de escola e entusiastas que tinham a oportunidade de assistir a nossos filmes.

Esse primeiro Boom durou muito pouco tempo (cerca de dois meses e meio) mas deixou obras de puro Trash que marcou uma geração de alunos do colégio Metropolitano onde o grupo estudava.

Depois de anos parado, Paulo Ballado foi convidado para ir a um festival de filmes Trash chamado "Trash in Rio II" no museu da república, sem pensar duas vezes foi, e lá, alem de se divertir muito, conheceu Bruno Garcia da BRV E e Michel Klafke, da Klafke filmes, pôde apreciar suas obras e decidiu que Cinema era o que realmente queria para sua vida.

Dois meses depois, matriculado na faculdade Estácio de Sá, cadeira de cinema, conheceu ainda mais pessoas que o incentivariam a começar com a produtora, umas pelo lado positivo e outras nem tanto.

Hoje, com muito mais técnica, amigos e filmes. Trabalhamos na base do dialogo e da amizade se empenhando ao máximo em curtas, médias e longas de pouco ou nenhum orçamento e os tratando sempre com a mesma seriedade.
Texto retirado da wiki.
ALias...achei a trashwiki bem bacana também:
http://www.xmasters.com.br/wiki/mediawiki-1.5.2/index.php?title=TrashWiki

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